Saraiva

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Estudar para concurso ou advogar?

Eis o meu grande dilema. E de muitos que estão na graduação ou até os que já terminaram-na. Vou prestar concurso ou enveredar pelos caminhos da advocacia?

Difícil questão. Claro que isto não é absoluto. Muitos colegas já entraram no curso decididos (por influência familiar ou opção pessoal mesmo). Outros decidem-se logo no início. Contudo, uma boa parte ainda não resolveu. E eu estou neste rol.
E essa dicotomia não para por aí. Quando o confuso estudante escolhe um caminho ele ainda depara-se com quais ramos seguir nessas duas ramificações. Se escolhe ser concurseiro, opta por um cargo (Promotor, Juiz, Defensor, etc). Muitos fazem para qualquer cargo, o que querem é passar!
E quando se escolhe advogar? Daí vem a sugestão de especializar-se. Algo extremamente aceitável, pois o sujeito que de tudo entende, não é bom em nada! Temos que conhecer o direito como um todo, um ser orgânico, dividido em partes somente para fins didáticos e organizacionais. Entretanto, temos que nos dedicar a determinado ramo para podermos aprofundar nossos estudos e buscar ser uma referência em determinado assunto/área.
Alguns alunos se apaixonam quase que à primeira vista por certas matérias. Isso torna o caminho mais fácil. Por exemplo:
O Direito Penal é bastante “digerido” pelos alunos. Uma professora do segundo período já dizia que queríamos ver sangue, brigas, assassinatos. Que queríamos logo montar um júri. Tício e Mévio. Grandes atores!
Outros identificam-se pela Constituição e querem ser estudiosos da Lei Mãe. De certa forma essa paixão por algumas matérias facilita algumas escolhas. Mas não é via única. Por vezes, a paixão desenfreada por algumas matérias nos fazem menosprezar outras matérias tão importantes quanto. Isto categoricamente é prejudicial à formação acadêmica. O aprendiz que ama Penal não deve de sobremaneira esquecer o Direito Tributário. Não precisa ser nenhum “expert” em matéria tributária. Mas alguns não conseguem definir fato gerador. Preocupante.
Por fim, existe uma passagem em Colossenses 3:23 que pode finalizar este post com a devida clareza:
“E tudo quanto fizerdes, fazei-o de coração, ...”