Saraiva

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O perecimento do São Francisco

Data venia, gostaria de publicar um poema que fiz há 02 anos sobre o nosso Rio São Francisco. Estava lendo uma reportagem sobre a sua revitalização e o projeto de transposição, e veio-me a ideia de postar o poema. Ainda que não seja ligado diretamente ao tema Direito, pode ser uma inspiração para debates relacionado ao Direito Ambiental que está ganhando cada vez mais terreno nos últimos anos. Os desastres recentes, tragédias anunciadas, são mais constantes do que nunca.


Águas do Chico


Ó Velho Chico cancioneiro,
Já cansado e maltratado,
Inspirador de poetas sertanejos,
Que agora se vêem desesperados.

Me diz
Meu solitário gigante:
- O que não condiz
Com a tua beleza estonteante?

Serão as desmatas?
Ou a poluição?
Revelas o que te maltrata,
Toca no coração.

Mas fazes o teu brado ecoar
Para que todo sertanejo entenda
Que se há muito não mudar
Tu virarás uma lenda.

Então irá toda nossa história,
De lutas, sofrimento e glória.
E quem contará tuas lendas
Se não sobrar nem o pó
Escrito em cada poema?

Estudar para concurso ou advogar?

Eis o meu grande dilema. E de muitos que estão na graduação ou até os que já terminaram-na. Vou prestar concurso ou enveredar pelos caminhos da advocacia?

Difícil questão. Claro que isto não é absoluto. Muitos colegas já entraram no curso decididos (por influência familiar ou opção pessoal mesmo). Outros decidem-se logo no início. Contudo, uma boa parte ainda não resolveu. E eu estou neste rol.
E essa dicotomia não para por aí. Quando o confuso estudante escolhe um caminho ele ainda depara-se com quais ramos seguir nessas duas ramificações. Se escolhe ser concurseiro, opta por um cargo (Promotor, Juiz, Defensor, etc). Muitos fazem para qualquer cargo, o que querem é passar!
E quando se escolhe advogar? Daí vem a sugestão de especializar-se. Algo extremamente aceitável, pois o sujeito que de tudo entende, não é bom em nada! Temos que conhecer o direito como um todo, um ser orgânico, dividido em partes somente para fins didáticos e organizacionais. Entretanto, temos que nos dedicar a determinado ramo para podermos aprofundar nossos estudos e buscar ser uma referência em determinado assunto/área.
Alguns alunos se apaixonam quase que à primeira vista por certas matérias. Isso torna o caminho mais fácil. Por exemplo:
O Direito Penal é bastante “digerido” pelos alunos. Uma professora do segundo período já dizia que queríamos ver sangue, brigas, assassinatos. Que queríamos logo montar um júri. Tício e Mévio. Grandes atores!
Outros identificam-se pela Constituição e querem ser estudiosos da Lei Mãe. De certa forma essa paixão por algumas matérias facilita algumas escolhas. Mas não é via única. Por vezes, a paixão desenfreada por algumas matérias nos fazem menosprezar outras matérias tão importantes quanto. Isto categoricamente é prejudicial à formação acadêmica. O aprendiz que ama Penal não deve de sobremaneira esquecer o Direito Tributário. Não precisa ser nenhum “expert” em matéria tributária. Mas alguns não conseguem definir fato gerador. Preocupante.
Por fim, existe uma passagem em Colossenses 3:23 que pode finalizar este post com a devida clareza:
“E tudo quanto fizerdes, fazei-o de coração, ...”